O escritor
moçambicano Mia Couto
manifestou-se honrado e comovido
com a receção do Prémio Eduardo Lourenço 2011,
no valor de 10 mil euros, atribuído pelo Centro
de Estudos Ibéricos (CEI), com sede na Guarda.
«É uma grande honra para mim.
«É uma grande honra para mim.
Eu olho isto como qualquer coisa que é um desafio
para continuar, para fazer mais»,
declarou Mia Couto à agência Lusa
no final da sessão solene de entrega da sétima
edição do galardão,
realizada na presença do patrono.
O galardoado também disse estar
O galardoado também disse estar
«muito comovido» com a distinção por reconhecer
Eduardo Lourenço como «mestre do pensamento»
e por não esperar ser distinguido.
«Em princípio, não era esperado que um autor
«Em princípio, não era esperado que um autor
que é africano, que não é português nem espanhol,
produziu uma obra toda virada para uma outra
preocupação, que não era esta do iberismo,
fosse premiado», justificou.
O prémio anual, instituído em 2004,
O prémio anual, instituído em 2004,
que tem o nome do ensaísta Eduardo Lourenço,
mentor e presidente honorífico do CEI,
destina-se a galardoar personalidades
ou instituições, portuguesas ou espanholas,
«com intervenção relevante no âmbito da
cooperação e da cultura ibérica».
Desta vez, segundo o presidente do júri,
Desta vez, segundo o presidente do júri,
João Gabriel Silva,
reitor da Universidade de Coimbra,
foi atribuído a Mia Couto que
«alargou os horizontes da língua portuguesa
e da cultura ibérica».
O escritor e biólogo Mia Couto
O escritor e biólogo Mia Couto
(António Emílio Leite Couto,
de seu nome completo)
nasceu na Beira, em 05 de julho de 1955.
Na sessão realizada na sexta-feira
ResponderEliminarna sala de sessões da Assembleia Municipal da Guarda, Eduardo Lourenço afirmou que o distinguido é «um dos maiores escritores da língua portuguesa contemporânea».
Referiu que o autor moçambicano
é «um elo vivo de toda a tradição portuguesa e de todo o espaço da língua portuguesa» e «merece qualquer espécie de prémio».
Eduardo Lourenço desejou que um dia,
o premiado, «seja um dos autores de origem portuguesa tão universal como a sua própria obra, que já é hoje».
Já o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Joaquim Valente, afirmou que a atribuição do Prémio Eduardo Lourenço
«a um dos maiores vultos da aventura lusófona honra o CEI» e a Guarda.
«Mia Couto é um escritor em estado de começo contínuo.
É um dos narradores maiores da língua portuguesa», afirmou José Manuel Mendes, presidente da Associação Portuguesa de Escritores, que fez o elogio do homenageado.
Na mesma sessão também foram oradores
ResponderEliminarJoão Gabriel e Silva, reitor da Universidade de Coimbra,
e Noémia Domingues, vice-reitora da Universidade de Salamanca (Espanha).
O Prémio Eduardo Lourenço teve a sua primeira edição em 2004.
As anteriores edições contemplaram
Maria Helena da Rocha Pereira, catedrática jubilada da Universidade de Coimbra na área da Cultura Greco-Latina,
o jornalista espanhol Agustín Remesal,
a pianista Maria João Pires,
o poeta espanhol Ángel Campos Pámpano,
o penalista Jorge Figueiredo Dias
e o escritor César António Molina.
Mia Couto esteve hoje em Viana do Castelo.
ResponderEliminarInfelizmente estou sem carro e fiquei impedida de o ir ver.
Espero voltar a ter outra oportunidade.
Beijinho
Ná
Penso que Mia Couto recebeu este prémio por direito próprio.
ResponderEliminarO facto de ser Moçambicano não o impede de escrever em português corrente e com clareza.
A sua obra fala por si.
Vale a pena ler e saborear a sua obra.
Estimada Amiga Ester Afonso,
ResponderEliminarJá ouvi falar por b'rias vezes no nome deste grande escritor moçambicano, mas ainda não tive a oportunidade de ler seus livros.
Parabéns pelo prémio recebido.
No ano de 1964 estive em lourenço Marques, onde tinha familiares, na Beira e em Nacala, como Furriel Miliciano.
Abraço amigo
Sempre que posso leio e recomendo.
ResponderEliminarObrigada. Um bom fds.
BShell
Gosto muito de Mia Couto!
ResponderEliminarGostava que ele viesse aqui para estas bandas quem sabe ele me desse o prazer de autografar o que tenho dele.
Feliz dia da mãe.
Beijinho e uma flor
Cara Tulipa
ResponderEliminarLi o comentário que fez à flor de Jasmim. Curiosamente reparei que já aqui tinha vindo. De facto cá em casa existem vários livros do Mia Couto. Conheci o primeiro oferecido por um amigo (que infelizmento já por cá não está) que terá nascido para aí em 1953 e conviveu tambem em criança ou jovem com o Mia Couto.
Para além das obras, aquele texto de que "um dia isto tinha que acontecer" mostra o conhecimento da realidade portuguesa de que deu mostra.
Abraço
Rodrigo
Gosto muito de ler Mia Couto. O primeiro livro que li seu foi "Jesusalem".
ResponderEliminarAbraco
Uma homenagem merecida a um escritor de eleição!
ResponderEliminarÉ um escritor que admiro.
ResponderEliminarQuerida amiga, neste dia especial, deixo um grande beijinho.
Obrigada pelo comentário, pela apreciação que fizeste da minha escolha, pelos parabéns...e por mais esta informação cultural.
ResponderEliminarVou ter oportunidade (mais uma vez) de estar com Mia Couto e Eduardo Agualusa, esta semana ainda, na Biblioteca de Portimão.
São dois autores que aprecio muito.
Beijos.
Merecida homenagem a um escritor que muito aprecio !
ResponderEliminarInteiramente merecido.
ResponderEliminarÉ um grande escritor.
Beijo, querida amiga.
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ResponderEliminarConheço bem e privei de muito perto com ele no liceu, onde tinhamos discussões sobre a situação de Moçambique em quase todos os intervalos. Gosto da sua escrita e leio sempre que posso, ainda que com atraso.
ResponderEliminarAbraço do Zé
Ah, ah, Mia Couto, pois claro - quem eu já fotografei 2 ou 3 vezes e uma delas contigo.
ResponderEliminarObrigado pela informação, o tempo tem estado mau para a Feira do Livro, espero bem que melhore para lá ir , não comprar livros (porque este ano não há orçamento) mas para ver de perto alguns dos meus ídolos da literatura.