Começou 2018 e, fui ver o primeiro filme deste ano.
Há muito que não ia ao cinema, ontem voltei às salas de cinema!
Para aliviar o stress...
Continuo a não entender o "portuguesinho"...
para mim, o "portuguesinho parolo"
que quer mostrar que é muito culto, compra um bilhete de 7€
e vai para dentro da sala brincar com o telemóvel...
os preços não são nada convidativos,
eu só vou ao cinema se o filme me interessar,
mas...estar a ver o filme, naquela escuridão normal
e ao nosso lado estarem com o telemóvel ligado
a brincar, santa paciência!
Aquela luz que até fere a vista...
Ah e, na fila de trás fazerem uma barulheira
a comer pipocas, até ao intervalo. Assim não dá!
Um filme de George Clooney
baseado num guião que os irmãos Coen
escreveram nos anos 1980,
onde é retratado o problema do racismo.
Oscar Isaac que desconhecia
mas parece-me ser um actor que está na moda,
pois está em mais 2 filmes em exibição neste momento.
Clooney acompanhou todo o processo de gravação!
(NOTA: fotos retiradas da net)
Na seguinte imagem, todo o elenco do filme
assim é a história de...
Suburbicon
ResponderEliminarDe:George Clooney
Com:Matt Damon, Julianne Moore, Oscar Isaac
Género:Drama, Mistério Classificação:M/16
Outros dados:GB/EUA, 2017, Cores, 105 min.
Gardner Lodge (Matt Damon) é um homem pacato a viver com a mulher e o filho em Suburbicon, um também pacato bairro composto apenas por pessoas brancas, em 1959.
Um dia, há um assalto em sua casa e matam a sua mulher.
A irmã gémea dela, Margaret (Julianne Moore), vai viver com Gardner e, gradualmente, vai-se transformando na mulher que morreu.
A estranheza não fica por aí: a pacatez de Gardner vai-se dissipando entre conflitos com a máfia e com a chegada ao bairro de uma família negra.
Um filme de George Clooney baseado num guião que os irmãos Coen escreveram nos anos 1980, logo a seguir a "Sangue por Sangue", o primeiro filme deles, mas acabaram por não realizar.
Foi agora retrabalhado por Clooney e Grant Heslov, colaborador habitual do actor transformado em realizador.
Era uma vez o subúrbio perfeito da América do pós-guerra,
ResponderEliminarum oásis de conforto pequeno burguês de classe média onde os vizinhos têm sempre um sorriso para o carteiro e os miúdos jogam basebol no jardim das traseiras.
Mas como em qualquer paraíso, por mais conformista e confortável que seja, há sempre uma serpente ali mesmo à beira para nos tentar.
Em Suburbicon, o subúrbio perfeito, tudo descarrila quando uma família negra se instala na casa ao lado — mas enquanto os habitantes dão largas ao seu racismo, uma das famílias modelo, os Lodge,
revelam ser muito mais perversos,
com a morte da mãe a fazer parte de um plano do pai e da tia para receberem o seguro da vida e fugir para os trópicos.
Para a sua sexta longa-metragem como realizador,
ResponderEliminarGeorge Clooney foi buscar um guião inédito dos irmãos Coen
para falar da maldade que se esconde por trás do conforto suburbano.
O plano criminoso de Gardner Lodge transporta todas as marcas registadas do cinema dos Coen, a começar pelo seu olhar escarninho sobre a estupidez e a ganância humanas
Clooney e o seu cúmplice de sempre, Grant Heslov,
retrabalharam o argumento dos Coen e transformaram-no num j’accuse da América moderna onde as pulsões raciais até aqui subterrâneas irromperam à superfície.
É uma história perfeita para os dias de Trump,
onde as proclamações ultrajantes mascaram o discreto trabalho de sapa de reestruturação das instituições.
O subúrbio incendeia-se por causa dos negros que se mudaram para lá, mas esse ânimo racial ao mesmo tempo revela e distrai do verdadeiro mal que se esconde no interior de cada casa:
o mal de sentir que se tem automaticamente direito a tudo apenas por se ser quem é
um mal que sempre roeu a América por dentro,
mas que explode regularmente em pus e ódio.
Clooney tem a cabeça no sítio certo, mas não tem mãos para tanta guitarra
...na última meia hora mostra como poderia ser um óptimo director para um filme de terror.
Há duas excepções:
Noah Jupe, o filho Lodge que vê a sua família desmoronar-se por causa da estupidez do pai,
e Oscar Isaac, cujos dez minutos como investigador de seguros electrizam o filme como até aí não conseguira.
Uma descrição e uma abordagem ao filme em causa que deveria envergonhar os doutos críticos de cinema, pois muitos deles partem para um filme com ideias fixas e escrevem, não para o grande público, mas para os outros críticos seus, digamos, rivais.
ResponderEliminarAqui apareces com duas posições: quase dentro do filme, pois conseguiste vivê-lo e transmitir cá para fora estados de espírito que, não contando o âmago da história, despertam o interesse de ir ver o filme e, complementarmente, perceber também um pouco da época que ele aborda, pois como percebi este não é um filme completamente ficcionado, tem bases reais. Aliás, pelo que conheço de Clooney teria que ser assim...
Depois, abordas o filme por uma maneira que jamais algum crítico abordou, pois os críticos vêem os filmes - eu já o fiz quando estava no Expresso - com meia dúzia de outros críticos na sala (geralmente uma sala pequena com um ecrã pequeno) e nunca saberão aquilo que é que assistir a um filme numa sala normal com pessoas comuns ao lado, atrás ou à frente. Jamais esquecerei o primeiro filme que vi, já que havia um grupinho de ciganos mesmo na fila de trás e só uma das ciganitas sabia ler, então lia em voz alta, mas com dificuldade... mas as pipocas, telemóveis e afins ainda é pior do que as ciganitas de há 40 anos atrás... abomino e fizeste bem em trazer esse assunto para aqui embora saibamos que não vai ter repercussões... talvez tivesse se os críticos mais conhecidos vissem os filmes rodeados de Povo e não em nichos feitos para os lobbies.
Tulipa, minha amiga contestatária e sem papas na língua...
ResponderEliminarE e então o filme foi bom?
A última vez que fui ao cinema foi em meados de Dezembro, quando fui aí a Lisboa...aqui em baixo não passam grandes filmes, na minha modesta opinião, ou quando passam já nem dou por ela.
Tenho andado fugida, porque os ânimos andam em baixo...hoje consegui vir ao Barlavento mudar o post...
Beijos, amiga.