quarta-feira, 27 de julho de 2016

THE MAN WHO KNEW INFINITY - JEREMY IRONS e DEV PATEL


Mais um excelente filme que fui ver:

O Homem que Viu o Infinito
De: Matt Brown
Com: Dev Patel, Jeremy Irons, Malcolm Sinclair
Género: Drama
Outros dados: GB, 2015, Cores, 108 min.





Srinivasa Aiyangar Ramanujan (Dev Patel) nasceu na Índia, em 1887. 

Já na infância, a sua inteligência excepcional deixa todos à sua volta impressionados. 

Por causa disso, ganha uma bolsa para o Liceu de Kumbakonam, onde desperta a admiração dos professores. 

Na adolescência começou, por auto-recriação, a estudar séries aritméticas e séries geométricas e com apenas 15 anos conseguiu encontrar soluções de polinómios de terceiro e quarto grau. 

Com essa idade teve acesso a um livro que marcou a sua vida: "Synopsis of Elementary Results on Pure Mathematics", a obra de George Shoobridge Carr, um professor da Universidade de Cambridge (Inglaterra). 

O livro apresenta cerca de seis mil teoremas e fórmulas com poucas demonstrações, o que influenciou a maneira de Ramanujan interpretar a Matemática. 

Aos 16 anos fracassou nos exames de inglês e perdeu a bolsa de estudos. 

Sem desistir, continuou as suas pesquisas de forma autodidacta. 

Estudando e trabalhando sozinho, recria tudo o que já fora feito em Matemática. 
Mais tarde, decidiu frequentar uma universidade local como ouvinte. 

Os professores, percebendo as suas qualidades, aconselharam-no a enviar os resultados dos seus trabalhos para o grande matemático inglês G. H. Hardy (Jeremy Irons). 

Em 1913, impressionado com o seu intelecto, Hardy convida-o para ir para Cambridge (Inglaterra). 

Ali, apesar de todas as dificuldades de adaptação e de algum cepticismo do corpo docente, ele tornou-se professor no Trinity College (Cambridge) e foi agraciado com o ingresso na Royal Society de Ciências. 

Em 1919, adoeceu com tuberculose e voltou para a Índia…





Com realização e argumento de Matt Brown (“Ropewalk”), 

“O Homem Que Viu o Infinito” conta a história verídica de Srinivasa Aiyangar Ramanujan (1887 – 1920), um dos mais influentes génios matemáticos do século XX. 

Sendo que a essência é a matemática, a história humana não é menos importante e está sabiamente contada – e sempre sabe bem que os "humilhados e ofendidos" às vezes vençam, apesar de todos os pesares. 
Vale muito a pena, com um soberbo Jeremy Irons, a saber envelhecer, e um jovem Patel a secundá-lo muito bem. A não perder.




The Man Who Knew Infinity conta a história de Srinivasa Ramanujan, um contabilista indiano que foi trazido para o Reino Unido no início do século XX por Godfrey Harold, um professor de Cambridge, que lhe reconhecera o talento. 

Ramanujan é conhecido como um dos maiores matemáticos de todos os tempos, embora tenha lutado muito para provar o que valia. 
Uma história passada no tempo da Primeira Grande Guerra.

Ramanujan enfrenta grandes e cruéis desafios durante a sua vida em Cambridge, do racismo à rejeição e até problemas de saúde. 

Ainda que não existam registos sonoros da voz de Ramanujan, Dev Patel, o ator que o interpreta, diz que baseou a sua prestação nas fotos do matemático e na força que os escritos deste deixam transparecer.

“Não tínhamos qualquer material físico ou qualquer elemento que nos permitisse saber como falava. 
Sabe, diz-se que uma fotografia vale por mil imagens, e, neste caso, é realmente verdade. 
Tentámos captar a essência deste homem e a resiliência dele, a mesma resiliência que encontrámos no livro”, disse Patel em entrevista.

The Man who knew infinity estreou nos Estados Unidos dia 15 de abril, no Festival Internacional de Tribeca e em Portugal a 21 de julho.



domingo, 3 de julho de 2016

UMA EXPERIÊNCIA GASTRONÓMICA DIFERENTE



Aproveitámos um "voucher" para experimentar este restaurante. 

Entrámos, o espaço é relativamente pequeno. 

Tínhamos marcação, a moça que nos recebeu indicou-nos uma mesa. 

MAS.... é preciso dizer que antes... 
fui ler os comentários sobre este restaurante 
e... valha-nos todos os santinhos... 
no meio de 6 opiniões, só uma era satisfatória.

Enfim... nem isso nos fez desistir, pois o "voucher" já estava pago 
e... era mesmo para ir, 
no entanto, gosto de saber o que vou encontrar.

Ok... sentámos-nos: 
tínhamos lido: o desconforto das cadeiras serem extremamente altas para as mesas baixas. 
Sim, é verdade, 
mas... é só o primeiro impacto, 
depois de nos ajeitarmos não voltamos a lembrar esse pormenor.

Também tinha lido sobre a barreira da linguagem... 
Mas, mais uma vez nada sentimos, 
a moça falava português e entendeu-nos lindamente; 
já o senhor que cozinhava nunca ouvi uma só palavra, 
esse sim, acho que não falava nem uma palavra de português.

Alguém se queixou que: 
a questão de termos um voucher foi motivo de confusão e do maior desentendimento!
Não, nada disso!
Entregou-se logo o voucher ao início quando chegamos, 
aliás a reserva tinha sido feita 
mencionando que era com "voucher", qual o problema? 
Nenhum...

Foi mesmo uma "estreia em comida nepalesa"

Para uma primeira experiência serviu lindamente! 

O mais importante era mesmo a comida. 
Entradas boas!





Fomos conhecer o Pokhara, um restaurante de cozinha nepalesa.

O "voucher" a um preço muito simpático, com tudo incluído

(entrada, prato, bebida, sobremesa e café)

A comida nepalesa é um pouco parecida à comida Indiana. 

O jantar começou com um Garlic Nan e Pyaj Pakora. 

Garlic Nan estava bom e ainda quentinho

A Pyaj Pakora é um pastel de cebola frito com farinha de grão. 

A descrição pode não ser muito atractiva mas, 

só posso dizer que ADOREI - uma verdadeira delícia!

 acompanhado de três molhos diferentes...





Começamos a refeição com um "Brinde"!

a minha amiga com sangria 

e eu, com uma novidade - se é para experimentar, 
que seja tudo novo para mim - uma especialidade da casa, lassi de manga! 

Delicioso!





Pedimos depois os pratos principais. 

Caril de gambas para as duas, só que o meu com molho de natas e côco e o da minha amiga, um caril normal 

- vê-se bem a diferença na cor dos molhos. 

Acompanhados de um maravilhoso "arroz basmati" 

que não tem nada a ver com aquele que compramos nos supermercados... até comentámos com a moça que nos atendeu...

Há quem diga que as doses são pequenas... 

achei o suficiente para comer de forma satisfatória.

As doses vêm numa espécie de tigela que permanece aquecida na mesa por uma vela. 





Para terminar trouxeram-nos uma mousse de manga e canela!

Localizado numa zona bastante acessível e pacata, 

não foi nada difícil lá chegar e arranjar estacionamento...

a comida é saborosa 

e, quem sabe, voltarei lá um dia! 

No fim, as filhas da minha amiga pediram-lhe: 
"Mãe, traz chamuças de carne"
e assim foi, 
só que a moça explicou que era mais barato do que comer no restaurante, 
pois sendo take-away tem um desconto... 

eu não provei as chamuças - tenho mesmo que lá voltar...!!!