Após o magnífico almoço no restaurante vietnamita,
rumei à "Quinta das Pintoras" cujo post fiz noutro blogue meu
e depois fui visitar o PARQUE VITÍCOLA DE LISBOA.
Foi mesmo uma surpresa ver estas "Vinhas"
na cidade de Lisboa. Quando lá cheguei
faltavam 10 minutos para começar a visita guiada,
por alguém ligado à Câmara Municipal de Lisboa.
Naquela área do Parque Vitícola existem 3 castas:
TOURIGA NACIONAL, TINTA RORIZ e ARINTO.
A visita guiada é de 30 minutos cada uma.
Vamos até um pré-fabricado onde nos dão mais explicações
sobre todo o trabalho que está a ser feito
e, temos uma vista privilegiada para o Aeroporto de Lisboa.
Daí esta tabuleta indicar o miradouro
(com uma grande abrangência sobre a capital, até os edifícios
das Amoreiras e o Cristo-Rei conseguimos ver do miradouro)
e a tal "Casa de Apoio".
aqui está uma garrafa do primeiro vinho da casta "Arinto"
que acaba de ser galardoado com uma medalha de ouro:
Vinho Branco "Corvos de Lisboa"
No fim foi oferecida uma taça deste vinho espumante rosé
da "Casa Santos Lima" fresquinho, soube mesmo bem.
Na imagem seguinte vê-se um pouco da plantação
da casta vencedora "Arinto"
Três anos depois da assinatura do protocolo entre a Câmara e a Casa Santos Lima para a criação de um parque vitícola em Lisboa,
ResponderEliminarjá se pode dizer que as primeiras garrafas estão prontas,
à espera da vindima manual que começou nos finais de agosto passado.
A vinha de Lisboa, como é conhecida, fica em Marvila,
perto do colégio Valsassina,
nos antigos terrenos da Feira do Relógio.
Tem vista privilegiada para os aviões que levantam e aterram no aeroporto, mesmo ali ao lado.
Não fora o seu ruído e facilmente nos esquecíamos de que estávamos na cidade.
Vaguear por estes dois hectares é conquistar alguma ruralidade em pleno espaço urbano e toda a gente pode fazê-lo,
ResponderEliminardesde que marque a visita.
No ponto mais alto da vinha, há uma casa de madeira,
que serve de miradouro para o parque José Gomes Ferreira
e para a pista de aterragem,
mas que na verdade funciona como uma espécie de
centro interpretativo (explica-se o ciclo do vinho e as castas).
O terreno argiloso, onde há dois anos se plantaram uvas das castas Touriga Nacional, Tinta Roriz e Arinto,
beneficia também da enorme exposição solar,
de uma boa drenagem e absorção.
Salvador Stilwell, do marketing da Casa Santos Lima,
está esperançado numa boa colheita, qualquer coisa entre as 15 e as 18 toneladas, que serão devidamente tratadas na adega no concelho de Alenquer.
No final dos trabalhos, haverá cerca de cinco mil garrafas de um vinho feito na cidade.
Este projeto insere-se na política do Município de Lisboa
ResponderEliminarde aumento da diversidade de tipologia de espaços verdes
e de fomento de práticas agrícolas e hortícolas na cidade.
Pelas suas características é, também, um espaço vocacionado para a sensibilização e educação ambiental da população escolar e adulta sobre a vinha e o vinho e a sua importância nas tradições,
na cultura e na economia nacional.
Com uma área de 2 hectares, tem como objetivo promover a cultura vitícola e divulgar Lisboa como região produtora de vinhos.
O Parque Vinícola de Lisboa resulta numa parceria entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Casa Santos Lima Companhia das Vinhas S.A.,
no âmbito da estratégia de investimento na promoção,
reestruturação e diversificação dos espaços verdes da cidade.
Do espaço, com vista para o aeroporto Humberto Delgado, irão sair vinhos das castas Touriga Nacional, Tinta Roriz e Arinto.
Marcação de visitas através do email: dmevae.dsea@cm-lisboa.pt
A Câmara Municipal de Lisboa e a Casa Santos Lima – Companhia das Vinhas S.A., assinaram um protocolo, no Salão Nobre dos Paços do Concelho,
ResponderEliminarque visa a criação do primeiro Parque Vinícola de Lisboa.
O protocolo foi assinado pelo vereador da Estrutura Verde e Energia da Câmara de Lisboa, José Sá Fernandes, e pelo administrador da Casa Santos Lima, José Oliveira da Silva.
Na ocasião, José Sá Fernandes fez uma breve apresentação sobre o projeto da vinha, que ocupa uma área de cerca de três hectares na freguesia de Marvila, concedidos pela autarquia.
“Vamos conseguir finalmente ter uma vinha em Lisboa!”
anunciou o vereador explicando um pouco projetos anteriores que fizeram com que surgisse este novo,
o de criar uma vinha no centro de Lisboa.
“Temos feito várias tentativas de mostrar coisas diferentes relacionadas com a terra:
parques hortícolas, prados, cereais,
entre outras variedades de aproveitamento de território, que é imensa.
Temos 40 hectares de hortas em Lisboa, mas faltava-nos uma coisa:
uma vinha!
Aproveitámos um terreno que hoje não tem utilidade,
perto da rotunda do relógio,
numa vinha que pode servir para muito.
Serve para produzir vinho em Lisboa,
serve para ensinar os mais novos e mostrar aos turistas
o que é uma vinha e serve para servirmos nas nossas receções
vinho de Lisboa produzido em Lisboa,”
explicou Sá Fernandes orgulhoso do projeto que vai ajudar a construir.
No final da receção, José Sá Fernandes convidou todos os presentes, a brindarem à futura produção de vinho Lisboeta.
Este projeto, de grande impacto para a divulgação e promoção dos Vinhos da Região de Lisboa, insere-se na política do município de Lisboa, de aumento da diversidade de tipologia de espaços verdes e de fomento de práticas agrícolas e hortícolas na cidade.
Para o ano vai ser possível brindar com um vinho feito no meio da cidade.
Enquanto o néctar não é engarrafado, dá para visitar o Parque Vitícola de Lisboa, original espaço verde na zona oriental, com vista para os aviões
Em Agosto/2017:
ResponderEliminarNo horizonte, um avião a aterrar na pista.
Na estrada, os carros aceleram a fundo para chegarem ao seu destino. Esta é a vista do Parque Vitícola de Lisboa,
onde desde as oito da manhã os cachos das uvas são colhidos e colocados em caixas.
É “Uma parte do campo inserida no meio da cidade”,
que proporciona um “contraste arrojado”, caracteriza-o João Duarte,
um dos trabalhadores da primeira vindima do Parque.
Deve ter sido uma bela tarde! Adorei as imagens :))
ResponderEliminarHoje:- Olho o horizonte...Silêncio absoluto.
Bjos
Votos de um óptimo Feriado de Quinta-Feira
Certamente uma visita muito interessante. Não fazia ideia da existência de vinhas em Lisboa.
ResponderEliminarAbraço
Uma visita altamente!
ResponderEliminar=)
Liberdade e leveza.
Bjinhos
Vi fazer vinho UMA vez na vida.
ResponderEliminarSó o cheiro deixou-me com tonturas.
Jurei para nunca mais.
Bjs, bfds
Transcrevo o que acabei de ler sobre esta Vinha:
ResponderEliminar“É uma coisa meio bizarra,
mas nós temos de facto produção de vinho no meio da cidade”.
Acontece no parque vinícola,
mesmo ao lado do Aeroporto de Lisboa.
O espaço resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal
e a Casa Santos Lima e tem aproximadamente dois hectares de área.
Aqui foram plantadas uvas das castas Touriga Nacional, Tinta Roriz e Arinto e é um local único na cidade.
De destacar também o interesse pedagógico,
uma vez que serve para promover a cultura vínica num local,
no mínimo, inusitado.
Jamais imaginei que se produzisse vinho dentro de Lisboa. Obrigado pela informação e pela partilha, com fotos a testemunhar o teu momento "enólogo". Lisboa é mesmo uma cidade versátil e enigmática, e tu tiveste o privilégio de o provar, ainda por cima com detalhes e com informação fotográfica e textual bastante pertinente e importante.
ResponderEliminarQuanto às fotos, estão com uma sequência elucidativa, quase que contam uma história, ou se calhar contam mesmo já que estão tiradas de diferentes ângulos dando um ritmo de perspectiva ao post.
Ainda captaste a paisagem e a informação no local. Também não conhecia esta marca de vinho e muito menos que se fazia espumante em Lisboa. Que fantástico. Documentaste tudo muito bem documentado, e até provaste o vinho... só faltou mesmo trazeres uma garrafinha aqui para o amigo, heheheh.
Grande abraço e boa continuação :-)
E dizem que é um vinho muito bom. Gostei das imagens e informação partilhadas. Bem-haja.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Muito interessante, desconhecia que faziam visitas guiadas.
ResponderEliminarBom fim de semana, amiga Tulipa.
Beijo.