Continuamos em Maio
e ontem foi dia de ir até Lisboa
e ser surpreendida por amigos
com este lugar gastronómico, de requinte...
DINASTIA TANG
assim que tive na mão a ementa do restaurante,
comecei a viajar em pensamento até 2013,
quando estive no Vietname
Fiquei deslumbrada com todo o ambiente!
A decoração é fabulosa, fácil de me transportar para a Ásia
Não resisti e pedi autorização para fazer umas fotos
descobri esta placa de "Lisboa à prova"
e na pesquisa que acabei de fazer
fico a saber que este restaurante
venceu na categoria de "Um garfo"
no concurso do "Lisboa à Prova"
na mesa, esta travessa com dois utensílios típicos,
um com molho de soja
e o outro com um condimento muito asiático,
lógico que usei os 2 na minha comida,
sou louca por isto...
e, começam a chegar as iguarias!
OH Meu Deus,
esta travessa com "crepes vietnamitas" e molho
é de cair para o lado, estaladiços e quentes!
depois chegam dois cestos,
um deles com "pão chinês com porco e mel"
e o outro cesto com 4 unidades de Dim Sum
"Gambas e bamboo em massa translúcida"
precisamente iguais aos que comi no ano passado
em Hong Kong, no dia do meu aniversário,
foi a minha 1ª vez a experimentar "Dim Sum" e fiquei fã
depois das "entradas" deliciosas,
vem uma travessa com "Massa de arroz salteada com gambas"
e, a cereja no topo do bolo, foi mesmo a sobremesa,
algo difícil de explicar... estas bolinhas ainda mornas
recheadas com sésamo e amendoim e cobertas de côco.
A decoração com excelente bom gosto!
e, gostei de ler a "História do Dinastia Tang"
que eu desconhecia que existisse,
só posso dizer que recomendo
e vou voltar com toda a certeza.
No guia Michelin são as estrelas que se destacam,
ResponderEliminarmas no Lisboa à Prova o que interessa são os garfos.
o Salão Nobre dos Paços do Concelho recebeu a entrega de prémios,
ou melhor, garfos, da 10.ª edição do concurso gastronómico mais importante da cidade.
Ao todo, foram premiados 125 espaços, com destaque para a entrada de mais três restaurantes na categoria três garfos.
Todos os restaurantes que se inscreveram no concurso foram alvo de avaliação. Durante meses realizaram-se mais de 700 provas nos espaços e foram avaliadas as cozinhas, o ambiente, o serviço e a relação qualidade/preço.
a lista de alguns vencedores do Lisboa à Prova, com um garfo:
ResponderEliminar1 Garfo (84 restaurantes):
— 1300 Taberna
— 5 Oceanos
— A Fábrica de Santiago
— A Tapadinha
— Cozinha Russa
— A Tasca do Tio Candinho
— A Travessa do Fado
— Adega da Tia Matilde
— Adega Machado
— Aprazível
— Aromas e Temperos
— Babete Restaurante
— Bastardo
— Bellalisa Elevador
— Bistro Edelweiss
— Brasserie de L’Entrecôte – Chiado;
— Brasserie de L’Entrecôte – Parque Nações
— Café Lisboa
— Café Portugal by My Story Rossio
— Cantina da Estrela
— Casa de Linhares
— Coreto das Gravatas
— Delícias de Goa
— Dinastia Tang
Aqui está...!
Fica num antigo armazém de vinhos
ResponderEliminare é o mais ambicioso restaurante chinês da cidade.
Alguém escreveu:
Logo na primeira visita comi um dos mais extraordinários pratos que um humano pode experimentar: frango Sichuan (14,90€).
É um clássico absoluto da cozinha chinesa, difícil de encontrar por aí, e usa uma combinação de pimentas Sichuan e malaguetas que produz na boca uma explosão única de emoções.
Não é coisa para principiantes...
Fosse só pelo frango – com entrada directa para o top das melhores coisas que comi este ano – e já teria valido a pena.
Mas há mais neste Dinastia Tang, muito mais.
A começar no espaço. O restaurante fica no Poço do Bispo, Marvila, e ocupa um antigo armazém de vinho.
No piso térreo encontra um exuberante salão de casamentos , tudo branco como num sonho angelical, palco, dossel, “LOVE” a letras gigantes.
No primeiro andar, o restaurante propriamente dito – outro estilo, outro ambiente, o mesmo espanto:
estatuetas da dinastia Ming, budas, cabeceiras de cama a fazer de biombos, recantos escuros, mobiliário de madeira a sério.
A carta, em particular,
é a derradeira prova de que estamos perante um étnico refinado:
zero fotos de pratos, zero erros ortográficos, zero manchas de molho de soja, zero chop suey de vaca.
Na lista, só muitas e boas receitas tradicionais chinesas.
Exemplo: o tofu com ovos de pata de mil anos (7,20€).
Outras iguarias raras são a sopa de codornizes e bagas goji (5,50€): canja ligeiramente adocicada e perfumada com pedaços de tâmaras; e a raiz de lótus com mel (9,80€), rodelas cozinhadas mas ainda rijinhas do rizoma da flor de lótus.
Nas opções mais conservadoras,
há desde cogumelos chineses com legumes (7,50€),
a um maravilhoso entrecosto à Hong Kong (9,95€)
e beringela com carne picada na púcara (8,90€).
Quem preferir o registo dim sum,
pequenas doses para petiscar e dividir, também vai bem servido, embora os preços, neste capítulo em particular, me pareçam excessivos:
patas de galinha (8,95€);
feijões de soja cozidos (6,80€);
ou as magníficas línguas de pato (9,80€).
Na cozinha há gente de Cantão
com mão para a massa de arroz e de trigo,
bem como para os recheios, do porco com cebolinho às gambas (3,50€ - 4,50€).
...um destes dias, o parque de estacionamento parecia a grelha de partida de uma prova de Gran Turismo, só Porsches e Audis e Mercedes. O que não implica que o comum dos lisboetas saia de lá desiludido ou pobre.
Bem pelo contrário.
A maior falha mesmo é o serviço, assegurado por empregados portugueses, por vezes inconvenientes e estarolas.
De resto, ribombem os tambores:
há mais um restaurante chinês em Lisboa. Dos melhores.
Admito que andava já há alguns meses com “desejos” de chinês.
ResponderEliminarMas ela não gosta nada, por isso estava a ser complicado.
Mas, por uma conjugação de factores, acabámos por ir passear até Marvila, numa Sexta-feira à noite, e entrar no Dinastia Tang.
Eu gostei muito… e ela adorou!
Não é uma zona bonita (nem movimentada) da cidade, e isso parece que baixa um bocado as expectativas. Mas podemos estacionar à porta sem qualquer problema, por isso compensa. De fora, o que vemos é um armazém escuro com um letreiro luminoso com o nome do restaurante.
Entramos e subimos as escadas para o primeiro piso,
onde as coisas começam a mudar.
Não é um típico chinês, com decorações berrantes, nada disso...
gostou muito da beringela com carne picada, entrada muito bem servida e apurada, ligeiramente picante mas sem se sobrepôr ao sabor da beringela. Bastante bom.
Muito bom estava também o pato à Pequim, além de ser uma dose que dá à vontade para duas pessoas.
O que ela adorou mesmo foi o frango à Sichuan, que estava realmente delicioso. Uma explosão de sabores e texturas, um picante que nos aquece sem nos “destruir” o palato, uma apresentação muito boa, enfim, toda uma experiência. Excelente!
Terminámos a refeição muito cheios, porque as doses são realmente muito bem servidas, e acima de tudo surpreendidos com a qualidade dos pratos.
Não, não é barato quando comparado com restaurantes de chinês em regime buffet.
Mas lá está, a qualidade paga-se!
a “eterna luta”: temos de ser exigentes com aquilo que comemos e, quando saímos de um restaurante onde se sente a qualidade dos ingredientes e a confecção dos pratos é imaculada, então a experiência é uma boa experiência. E vale aquilo que custa.
Desde maio de 2014 que Marvila ganhou um novo restaurante chinês.
ResponderEliminarMas este não é um chinês qualquer.
No Dinastia Tang alia-se a boa comida típica daquele país a uma decoração pensada ao pormenor.
No início de 2016 o restaurante apresentou uma nova carta
e também passou a vender alguns dos objetos de decoração.
“As pessoas perguntavam sempre se estava à venda e onde podiam comprar, por exemplo, as cadeiras ou as mesas.
Vimos que era recorrente e colocámos alguns à venda”, explica à NiT Marisa Cerqueira, uma das responsáveis pela Dinastia Tang.
Entrar naquele antigo armazém de vinhos em Marvila é mesmo fazer uma viagem até ao Oriente, com réplicas de mesas e cadeiras das dinastias Ming e Tang, cabeceiras de cama originais dos anos 60, quadros e até porcelanas.
Algumas das peças têm o preço assinalado.
Outras não, já quem nem tudo está para vender.
O melhor mesmo é perguntar a um dos responsáveis assim que estiver a terminar a refeição. Desde o início de janeiro que, além de funcionar como uma espécie de loja de antiguidades o Dinastia, tem também novos pratos na ementa.
Esta foi a primeira grande reformulação desde que o restaurante abriu. Há novas entradas,
como a couve ácida picante em conserva,
pratos principais, como o frango salteado com alho chinês
ou o robalo com pasta de feijão picante
e até sopas, como a de marisco feita com noodles frescos.
Maravilhosas imagens. Maravilhosa publicação. Adorei
ResponderEliminarHoje:- {Poetizano e Encantando} Ciúme, da minha ilusão sombria. .
Bjos
Votos de um óptimo Domingo.
Excelente reportagem fotográfica. Parabéns. Beijo.
ResponderEliminarDeve ter sido uma experiência maravilhosa, Amiga.
ResponderEliminarUma boa semana.
Beijos.
Muito bom!
ResponderEliminar=)
Um olhar sobre o "bonsai".
Bjinhos
Lembro-me quando estiveste no Vietname e nalgumas das fotos que nos mostraste. E logo fizeste a junção Lisboa-Vietname, com todos os símbolos de que te lembravas (os objectos que fotografaste em Lisboa são simbólicos e muito apelativos).
ResponderEliminarTenho de confessar que não é o tipo de comida que me atrai, mas vejo - pelas tuas fotos - que tem óptimo aspecto... talvez um dia mude de ideias ao ver as tuas fotos , as quais consegues fazer com boas condições de luz, embora eu saiba por experiência própria que nestes locais por vezes há sombras e objectos por perto que não permitem fazer grandes fotos.
Comeria, no entanto, e pelo menos, os dois últimos pratos, em especial aquelas iguarias de côco, sou fã de côco . :-)
E lá está o Buda e o resto da decoração a condizer, como não podia deixar e ser e que tu muito bem captaste. Obrigado pela partilha :-)
Eu iria adorar conhecer!!!bj
ResponderEliminarGosto muito de restaurantes e comida oriental.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Muito bom e um excelente ambiente...e esses bolinhos de côco...ui!ui! era comer uns 2384182374 seguidos :) Mas o sitio é muito bom e a comida de excelente qualidade. A revisitar... beijinhos pelo texto que transborda aroma e sabor
ResponderEliminarComo deve compreender conheço muito bem o ambiente, a comida, o mobiliário.
ResponderEliminarE, como os últimos 23 anos atestam, gosto muito.
Bjs
Uma reportagem bem interessante... cheia de cores e sabores....
ResponderEliminarObrigada pela visita. Em resposta à pergunta, não, não sou professora de yoga. Pratico yoga num Áshrama aos sábados de manhã; às vezes, estou sozinha, outras, tenho colegas. Naquele sábado, calhou serem turistas coreanos e a minha instrutora teve que se esforçar.
Beijos e abraços
Marta