O Beijo
Congresso de gaivotas
neste céu
Como uma tampa azul
cobrindo o Tejo.
Querela de aves, pios,
escarcéu.
Ainda palpitante voa um
beijo.
Donde teria vindo! (Não
é meu...)
De algum quarto perdido
no desejo?
De algum jovem amor que
recebeu
Mandado de captura ou
de despejo?
É uma ave estranha:
colorida,
Vai batendo como a
própria vida,
Um coração vermelho
pelo ar.
E é a força sem fim de
duas bocas,
De duas bocas que se
juntam, loucas!
De inveja as gaivotas a
gritar...
Alexandre O'Neill, in
'No Reino da Dinamarca'
Não importa o Reino, o que é preciso é que ele seja tranquilo e à beira-água, como mostram as tuas fotos. Manda vir um copo para mim, que vou a caminho...
ResponderEliminarÉ bom encontrar aqui Alexandre O'Neill.
ResponderEliminarBeijo.
Não sei o que te inspirou ... se o "kiss" no copo, se esta bela paisagem, se as águas serenas ou ainda o castelo que mais parece retirado de um conto de fadas... não sei nem tão pouco tal importa.. importa sim, entender a grandiosidade da tua sensibilidade, do teu "sonhar " diria até... Reparo num único copo, nas moedas esquecidas... um cigarro entre tantos num maço de tabaco e o cinzeiro sem fumo... ao lado um açucareiro como que a querer cortar a solidão que esta foto a mim me transmite... não ligues ás minhas divagações... sou eu a interpretar no meu mundo de sonhos... rss
ResponderEliminarAs fotos estão lindas, o poema maravilhoso e mais uma vez muito bem conseguida esta tua postagem.
Beijinho