sexta-feira, 21 de julho de 2017

ARZILA



HOJE o passeio é por ARZILA em MARROCOS 

esta é a porta principal da MEDINA 

uma entrada muito simpática, bem arranjada, 

com lindos vasos de plantas e flores 




existem várias portas para entrar na MEDINA, 

mas há uma que se destaca por ser a principal, 

conhecida como BAB ElKassabah 

é uma porta de grande envergadura que dá entrada à Medina 

pela rua mais larga de casco pedonal 

onde se encontra a Mesquita de Asilah 

e o Centro Hassan II (que se vê na foto abaixo)






o nosso grupo parou 

mesmo junto à entrada do Centro Hassan II 

enquanto o Guia dava explicações
(como se vê na foto acima)

Abaixo, a Torre de Menagem, na antiga alcáçova 



junto a esta Torre encontrei esta Placa que diz: 

PORTUGAL ao encontro de MARROCOS

Agosto 1987 Centro Nacional de Cultura




Arzila é visitada por muitos turistas 

que vão deixando a sua marca nas paredes das casas 

Há muito colorido nas paredes e nas ruas

os murais dão uma Alma própria à cidade 

e tornam-na única, como um grande quadro a céu aberto. 

Gostei especialmente deste recanto, 

em que um artista achou por bem 

colocar as suas obras em exposição 

e, talvez conseguir, 

que algum turista, queira adquirir um quadro seu...





mais trabalhos expostos 

à espera de serem comprados








Fui caminhando ao longo das ruelas estreitas, 

até que me aproximei da praia; 

quem procura sossego, (é o meu caso)

a melhor altura para visitar a cidade é a Primavera 

e o Outono (foi quando a visitei) 

quando o tempo está agradável 

e as multidões procuram outras paragens...



6 comentários:

  1. Mais uma excelente reportagem que - e digo porque sou jornalista - não estará ao alcance de qualquer pessoa da comunicação, porque há os que escrevem bem mas não sabem fotografar e há os que fotografam com máquinas altamente profissionais mas não sabem escrever. Tu consegues conciliar as duas coisas, fotografias elucidativas e muito coloridas, cheias de vida e diria mais, "movimento". Também é verdade que Marrocos presta-se a isso, mas há que saber estar no sítio certo à hora certa.

    O que regista com estas imagens e texto é aquilo que muitas vezes fica das viagens, porque chegando ao fim das mesmas, é normal que cada pessoa ou cada grupo siga o seu caminho, pode ficar-se com um contacto ou outro, mas não dá para cimentar amizade com toda a gente, por isso, estas histórias, estas cumplicidades, estas fotografias são muitas vezes aquilo que fica de bons momentos.

    Muita boa também a tua selecção de fotografias, até porque eu sei bem como é difícil ter que "reduzir" a meia dúzia de fotos as centenas ou milhares que se tiram.

    Parabéns por isso e por partilhares as tuas viagens e as tuas visões do mundo :-)

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  2. Arzila
    (grafia oficial em francês: Assilah, também grafada Asilah;
    em árabe: أصيلة; transl.: Aṣīlah;
    em berbere: ʾAzīla;
    em espanhol: Arcila)
    é uma cidade do noroeste de Marrocos,
    que faz parte da prefeitura de Tânger-Arzila
    e da região de Tânger-Tetuão.

    Situa-se a cerca de 40 km a sul por estrada de Tânger,
    numa planície junto na costa atlântica.
    É uma estância balnear popular principalmente para marroquinos,
    que também atrai muitos turistas devido ao seu urbanismo tradicional,
    aos eventos culturais de verão,
    nomeadamente um festival de música
    e outro de pinturas murais e arte ao ar livre,
    e às suas fortificações originalmente construídas pelos portugueses,
    que a ocuparam entre 1471 e 1550 e entre 1577 e 1589.

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  3. Na Antiguidade a zona costeira de Arzila
    foi bastante visitada por gregos e fenícios.

    Foram encontrados vestígios deste últimos,
    que ali teriam tido um entreposto comercial que daria origem
    à colónia cartaginesa de nome Zéli, Zilil, Zilis, Zília ou Zeles.

    Diz João de Barros,
    Arzila - cidade de África, chamava-se Zelis.
    Segundo Antonino e segundo Ptolomeu Zelia,
    e segundo Estrabão chamavam-lhe Abila.
    Parece boa conjectura que Zelis seria Cilee e Zelia seria Arzila.

    Chegou a rebelar-se contra Cartago
    e a ter moeda própria,
    mas perdeu importância com o ressurgimento de Lixo,
    outra colónia púnica situada cerca de 35 km a sul.

    No século I a.C. chegaram os romanos,
    que lhe chamaram Colônia Augusta Júlia Constância Zilil
    (em latim: Colonia Augusti Iulia Constantia Zilil)
    ou somente Augusta Zilil,
    que foi depois incorporada na província romana da Mauritânia Tingitana.

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  4. Arzila foi conquistada pelos portugueses a 24 de agosto de 1471,
    durante o reinado de Afonso V,
    que empregaram no assalto cerca de 500 navios e 30 000 soldados.

    Este episódio está ilustrado em três das chamadas Tapeçarias de Pastrana.

    Os portugueses constroem uma praça-forte,
    a qual foi ampliada e reforçada a partir de 1509,
    com traça de Diogo Boitaca,
    que reconstruiu a alcáçova e a cerca amuralhada de seu porto,
    combinando elementos arquitetónicos tradicionais
    como a torre de menagem e a couraçada,
    com outros mais evoluídos,
    como os baluartes com canhoneiras da "Porta da Vila"
    e o da "Pata da Aranha".

    poucos anos, a cidade tornou-se um entreposto comercial
    e estratégico importante na rota do ouro saariano.

    Tal como a Tânger, Arzila recebeu famílias judias espanholas após 1490, para ali direcionadas pela Coroa Portuguesa,
    com o fim de colonização.

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  5. A praça foi abandonada pelas forças portuguesas em 1550,
    após a conquista de Fez
    pelo xerife saadiano Mohammed ech-Cheikh,
    em 31 de Janeiro de 1549.

    Marrocos ficava agora unificado sob o domínio de um só soberano,
    e a praça-forte não poderia lutar muito tempo contra ele,
    segundo o rei D. João III,
    que preferiu manter apenas Ceuta e Tânger.

    Foi novamente ocupada de 1577 a 1589,
    na sequência do desembarque de D. Sebastião
    para a tentativa conquista de Marrocos
    que redundou na Batalha de Alcácer-Quibir de 1578.

    Em 1589, Filipe II (I de Portugal) devolve Arzila
    ao sultão saadiano al-Mansur.

    Arzila é também o local de nascimento do guerreiro Mulai Amhet,
    que começando por combater os portugueses,
    depois entrou ao serviço deles na Índia e no Extremo Oriente.

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  6. Que belo passeio que pude dar através desta sua reportagem! Bem haja!
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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